Mais de vinte comunidades do interior e cidadãos da área urbana de Chopinzinho estiveram reunidos na Câmara Municipal para uma Audiência Pública que colocou as dificuldades enfrentadas pela população quando acessam os serviços de telefonia móvel. A grande maioria dos rDezeelatos está ligada a moradores da área rural que investem em média R$ 1.500 para instalar antenas e equipamentos e pagam por um serviço que não funciona, na maioria das vezes. Embasado no sucesso que a Casa de Leis teve ao realizar uma Audiência sobre os problemas elétricos, o Presidente Vereador Amarildo Secco, idealizador da Audiência afirmou que o mérito não é seu, mas da Câmara que tem acompanhado as dificuldades da população e dentro de sua possiblidade lutado para que haja melhorias.
Entre os casos relatados pelos cidadãos estão o da Dona Sirlei Salete Presoto de Santa Inês que afirma ter vontade de jogar o telefone pela janela: “Colocamos uma antena de três metros acima da casa, então não tem mais o que podemos fazer. Pago R$ 25,00 por mês e não tenho como se comunicar”, disse Sirlei. O Sr. Geraldo Forlin já levou várias empresas e não conseguiu nunca instalar um telefone: “será que é só eu que moro no fim do mundo”, protestou Geraldo.Elma Moraes Bordinhão do Lagoão contou que gastou R$ 1.600,00 desde junho não tem sinal em sua casa. O Presidente da Associação de Avicultores afirmou que dos 60 contatos do interior conseguiu ter apenas nove em área com sucesso. O Diretor da Escola do Bugre e Vereador Leonides Moser conta que a dificuldade também afeta a sociedade escolar da comunidade que sofre para ter contato com Núcleo, Secretaria e na comunicação da escola. A vereadora Édina Accorsi lembrou que o problema também afeta a cidade, fator confirmado com o vereador Valmor Teles Mendes que afirmou ter feito sua primeira Indicação em fevereiro de 2013 narrando o problema vivido no Parque Industrial, na Doce D’ocê que gera 380 empregos e não tem sinal de telefonia.
O vereador Marcos Monteiro lembrou que devido a correria do dia a dia as operadoras se aproveitam, pois quem trabalha não tem tempo para ficar horas esperando por atendimento dos SACs das empresas. Outro fator citado é a discriminação das cidades de pequeno porte pelas operadoras. Todos os vereadores destacaram as dificuldades da telefonia na atualidade e leram em plenário um ofício recebido da Anatel que as empresas cumprem com os requisitos exigidos pela legislação atual na cidade de Chopinzinho.
Depois de relatado todos os casos a Procuradoria da Câmara está elaborando um documento com o pedido para o Ministério Público oferecendo uma denúncia contra as quatro empresas de telefonia que atuam na cidade. Amarildo Secco determinou também que o mesmo documento seja enviado para os Deputados que foram bem votados na cidade para que estes interpelem a Anatel e lutem pela melhoria da qualidade da telefonia em todo o território.